Metaverso e suas oportunidades
para o trade marketing
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O metaverso é, sem dúvidas, a buzzword do momento. Até 2026, 25% das pessoas devem passar pelo menos uma hora por dia no metaverso, seja para trabalho, compras, educação ou entretenimento, segundo a Gartner. E até lá, 30% das empresas terão produtos e serviços prontos para o metaverso.
Neste cenário, as marcas vêm se posicionando e traçando suas estratégias nas seguintes camadas:
Como podemos ver, o metaverso não é apenas um espaço de socialização e games, é um terreno efervescente de oportunidades. Trazemos algumas delas aqui:
1. Merchan no metaverso
Além do enxoval físico, é hora de pensar também no enxoval digital. Um exemplo recente foi o merchandising da NFL criado pela Meta para o Super Bowl. A cantora Zara Larsson também lançou um pacote para os fãs no Roblox, com roupas, pestanas e cabelos virtuais.
Marcas também podem construir seus PDVs modelos no metaverso e convidar varejistas a navegarem por eles, baixar materiais e trazer esse aprendizado para o mundo físico.
2. Lançamentos e demonstrações
Imagine que você vai realizar o lançamento de um produto para revendas de todo o Brasil. Esse lançamento pode ser feito no metaverso, inclusive com envio de óculos VR.
Ali os convidados poderão ter uma experiência imersiva, em uma galeria criada especialmente para a ocasião. Poderão ouvir e falar com outros profissionais, sentir a textura de um produto ou explorar suas possibilidades.
Além de levar produtos reais para serem experimentados virtualmente, também podemos lançar produtos específicos para o metaverso, como a Coca-Cola que lançou seu refrigerante Byte no Fortnite.
3. Treinamentos
Um dos maiores potenciais do metaverso é na parte da educação. É possível criar centros globais de treinamento – sem deslocamento das pessoas – com um recurso sênior acompanhando à distância diversas equipes.
Dentro do metaverso, será possível imergir em uma realidade em questão de segundos. Praticar virtualmente antes de ir para o real, seja uma cirurgia, um conserto ou a construção de algo.
4. Loyalty, tokenização e criptos
Programas de incentivo e fidelidade recompensarão também em criptomoedas e NFTs. Os NFTs (tokens não fungíveis) são certificados digitais de que um bem digital é exclusivo e original. Não podem ser copiados nem transformado em vários NFTs.
Podem ser itens colecionáveis, mas também servir como passe de acesso a experiências e vantagens exclusivas, não transferíveis. Clinique e Starbucks são exemplos de marcas que já incorporaram a estratégia.
5. Lojas no metaverso
As marcas também vêm investindo em seus espaços no metaverso, como a própria Samsung que abriu uma versão virtual na Decentraland de sua emblemática loja física 837.
A Nike tem seu Nikeland no Roblox, um espaço para os fãs se conectarem, criarem e compartilharem experiências.
6. Gêmeos digitais
São réplicas exatas de algo no mundo físico com um único objetivo: ajudar a melhor a versão real.
Os ganhos estão no aumento na eficiência dos processos e na redução de custos. Um exemplo disso é a fábrica réplica que a BMW tem no metaverso, onde times do mundo todo trabalham em processos que simulam o real.
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